terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fajardo de pedra e cal


Caminha para a segunda temporada no Vitória e uma vez mais é um dos elementos em melhor forma. O arranque de Fajardo parece tirado a papel químico, porque, tal como no ano passado, pegou de estaca e tem sido um dos indiscutíveis na condução das manobras ofensivas. Titular nos quatro jogos oficiais da época - dois da Liga dos Campeões, com o Basileia, e outros tantos do Campeonato, frente a Setúbal e Marítimo -, não esqueceu, contudo, "o importante contributo do colectivo" neste momento de reafirmação no onze. "Sem a ajuda dos meus colegas, nada disto era possível", relembrou, enquanto promete "fazer tudo por tudo" para evitar as ligeiras oscilações da época transacta. Na altura, assinalou o arranque fenomenal com quatro tiros certeiros, mas, quando cumpriu castigo disciplinar, consequência da expulsão no dérbi com o Braga, da sexta jornada, regressou a meio gás. "É complicado para um jogador de futebol manter o mesmo ritmo ao longo da época. Só que durante essa fase fui sempre o mesmo e trabalhei da mesma forma", recordou, numa clara alusão à recuperação encetada na recta final, embora, na maior parte das vezes, como segunda opção. "Este ano, vou continuar a dar o meu melhor. Trabalharei com empenho e vontade em ajudar este grande clube", acrescentou.

Com o Guimarães classificado no quarto posto à passagem da terceira ronda, o médio-ofensivo acredita que o melhor ainda está para vir, até porque a equipa ainda tem muito a dar", e discorda da opinião da crítica em relação à existência de algumas lacunas, dada a perda de elementos essenciais, como Alan, Ghilas ou Geromel. "Como se costuma dizer, só faz falta quem cá está. Este é um plantel completamente diferente, e acredito muito nesta equipa. Sinto-me confiante", sustentou.

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