terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vitória volta a sentar-se no pódio


Equipa de Manuel Machado vence Portimonense por 2-0

A formação vitoriana venceu, em casa, o Portimonense, por 2-0, no fecho da jornada 9. O triunfo alcançado esta noite coloca, novamente, o Vitória no pódio da Liga. Com 15 pontos, a equipa vitoriana alcança a terceira posição, atrás de FC Porto e SL Benfica.

A nona jornada fechou em beleza para as cores vitorianas. Se no início do fim-de-semana o Vitória ocupava a sexta posição, a equipa da cidade-berço é agora dona de um dos lugares de topo. No regresso ao D. Afonso Henriques, o Vitória voltou a ser feliz. Afinal, é em casa que a equipa vitoriana se sente bem.

Mas nem tudo foram rosas no encontro desta noite. O Vitória soube ter paciência, é certo, mas teve alguns momentos de sofrimento que poderiam ter sido evitados. Foi Nilson, o nosso guardião, quem nos salvou por duas ocasiões, ao sacudir os remates de Candeias e Renatinho. Do lado do Vitória, Rui Miguel e Pereirinha também testaram o pontapé mas este saiu sempre sem jeito. Foi então que Edgar decidiu abanar com o jogo. O avançado sofreu falta dentro da área e o árbitro Vasco Santos não teve dúvidas. No duelo com Ventura, o avançado brasileiro foi mais feliz: 1-0 para o Vitória.

Ambicioso, Manuel Machado não se agarrou ao golo solitário e lançou na etapa complementar. E, uma vez mais, a opção do professor voltou a dar frutos. Aos 52 minutos, o número 77 do Vitória fechou com chave de ouro um excelente cruzamento longo de Bruno Teles e aumentou a vantagem vitoriana.

Com mais um homem dentro de campo – Pedro Silva foi expulso aos 44 minutos –, o Vitória controlou a partida consoante quis e teve ainda tempo de desperdiçar claras oportunidades de golo, como o cabeceamento de Edgar à trave aos 70 minutos.

Vitória um a um:

A Figura: Nilson (7)


Com uma exibição de altíssimo nível na primeira parte, o guarda-redes brasileiro evitou, sem exagero, por quatro vezes, que os algarvios gelassem as bancadas do D. Afonso Henriques. Primeiro negou o golo a Candeias com uma grande defesa, depois impediu que Renatinho marcasse, e, logo a seguir, teve duas intervenções magníficas a remates consecutivos de André Pinto e de Renatinho, o mesmo jogador que o obrigou, na segunda parte, a mais uma acção de luxo. Em suma, foi um dos grandes responsáveis pela concretização do êxito.

Alex 5

Inicialmente sentiu dificuldades para acompanhar e travar Candeias, que foi combatendo com o decorrer do jogo. Com o recuo do adversário para lateral passou a ter mais liberdade, especialmente para atacar.

Ricardo 5

Um cartão amarelo na fase inicial do jogo não chegou para minimizar uma exibição segura e rigorosa.

João Paulo 5

Exemplar a defender e atrevido a ajudar a criar lances de perigo, como aconteceu num cabeceamento na fase final da primeira parte.

Bruno Teles 7

Um jogador de grande classe. A abertura para Maranhão, no segundo golo, é apenas um exemplo de tudo o que de muito bom fez ao longo do jogo.

Flávio Meireles 5

De volta ao onze, procurou, acima de tudo, destruir, recuperar e entregar jogo. Soube rentabilizar a larga experiência.

Pereirinha 4

Um remate ao lado e uma boa abertura foi tudo o que fez na primeira parte. Depois do intervalo melhorou ligeiramente, mas sem deslumbrar.

Edson Sitta 5

Um dos jogadores mais esclarecidos na primeira parte, voltou a estar muito activo na segunda. Sempre com sentido de entrega e de entreajuda.

Rui Miguel 3

Titular pela primeira vez esta época, esteve longe de organizar como lhe competia. Falhou quase sempre nessa importante missão e, por isso, não estranhou que tenha ficado no balneário ao intervalo.

João Ribeiro 5

A jogar praticamente ao lado de Edgar, procurou explorar a sua rapidez para surpreender os adversários. Foi sempre corajoso nas tentativas para ultrapassar a muralha algarvia.

Edgar 6

Provocou a falta para grande penalidade que haveria de converter e mandou, de cabeça, uma bola à barra. Um saldo positivo para um ponta-de-lança esforçado e com grande espírito de equipa.

Maranhão 6

Uma espécie de ás de trunfo. Entrou ao intervalo e nove minutos depois já justificava a aposta do treinador: meteu a bola no fundo da baliza após abertura de Bruno Teles. E ainda teve a possibilidade de voltar a marcar.

Toscano 4

O segundo trunfo de Manuel Machado. Entrou para o lugar de Edgar e, com velocidade e técnica, contribuiu para encostar o adversário.

João Alves 3

Uma aposta para segurar o resultado e gerir o tempo.

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