
Depois de três jogos consecutivos a vencer, a equipa vitoriana sofreu a primeira derrota frente à Académica, decorria a sexta jornada. À oitava jornada, o Vitória averbou mais uma derrota e os mais críticos já se fizeram ouvir. Entre as duas jornadas, a equipa de Manuel Machado empatou ainda com o líder isolado do campeonato, que até então não perdera qualquer ponto.
As estatísticas não enganam. Nos últimos três jogos o Vitória somou um ponto mas é importante saber ler os números. O professor passa a explicar: “A equipa apresenta um nível exibicional de continuidade bastante positivo. É verdade que houve uma quebra de rendimento em dois momentos mas não houve sobreposição dos adversários. O que aconteceu foi uma muito melhor eficácia no momento de concretização das duas equipas, a Académica e o Setúbal. Num desses três últimos jogos, empatámos com um adversário que ainda não tinha perdido pontos”, explicou.
E aos mais cépticos, Manuel Machado lança um aviso: “Não queiram diluir o que temos feito. O Vitória tem estado no lote das equipas que estão no primeiro pelotão. Está junto daqueles que são os nossos concorrentes no objectivo Europa”.
“Portimonense é uma equipa honesta”
Na antevisão ao encontro com o Portimonense, Manuel Machado preferiu restringir a sua análise a um adjectivo. “O Portimonense é uma equipa honesta. Não tem grandes expoentes em termos de criatividade mas trabalha imenso e está muito bem estruturada. Coloca grandes problemas aos adversários como vimos no jogo com o Benfica. Não estou à espera de qualquer tipo de facilidades. Temos uma mais-valia, que é a qualidade dos nossos jogadores, mas tenho a consciência de que não será um jogo fácil”, afirmou, em conferência de imprensa.
Para a recepção à equipa de Portimão, o técnico vitoriano deseja naturalmente uma maior eficácia na finalização. Aliás, Manuel Machado e a restante equipa técnica têm investido esforços naquela que é “uma das lacunas” do Vitória. “Se o Vitória tivesse metade do aproveitamento que o Setúbal teve então teria vencido folgadamente. É uma situação recorrente e não é por acaso que os jogadores da linha mais avançada têm trabalhado a finalização para que façamos um melhor aproveitamento daquilo que a equipa cria”, concluiu.
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