O prazo avançado pelo presidente Emílio Macedo da Silva quanto à chegada de mais duas caras novas ao plantel do Guimarães termina hoje e como não é totalmente líquido o empréstimo, por parte do Benfica, de Luís Filipe e Nuno Assis, as atenções podem virar-se para as aquisições do camaronês Douala e o marroquino Jaward Ouadouch. Ambos fazem parte de um vasto leque de alternativas, sigilosamente guardado pelos dirigentes, de modo a responder a qualquer necessidade, se bem que o primeiro foi desde sempre considerado como uma opção viável ao lugar deixado em aberto pelo brasileiro Alan, que recentemente rumou ao vizinho e rival Braga. O facto de o treinador Manuel Cajuda ter trabalhado com Douala em Leiria, antes de este dar o salto até ao Sporting, reforça o cenário, avançado há algumas semanas pela própria imprensa francesa, sem esquecer as oito épocas passadas pelo camaronês em Portugal, ao longo das quais também defendeu as cores do Boavista, Aves e Gil Vicente. A junção de todos estes dados dá-lhe o conhecimento necessário quanto às características do futebol nacional, aliado ao facto de, nesta altura, ser um jogador livre, após ter terminado o vínculo com o Saint-Étienne, e com o futuro indefinido.
O médio criativo Ouadouch, de 26 anos, é considerado uma das jóias da coroa do FAR Rabat e um dos mais bem cotados no sempre fervoroso mercado de transferências para se transformar no novo Ghilas, o franco-argelino protagonista de duas épocas fantásticas no Vitória, contratado pelos espanhóis do Celta de Vigo. O marroquino recebeu, há duas épocas, o prémio de artilheiro do campeonato, com 12 golos, e, em 2007/08, foi considerado o melhor jogador da equipa, com quem tem mais dois anos de vínculo, depois de ter feito o gosto ao pé em oito ocasiões.
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